O rei Davi é uma das lendárias figuras da bíblia com diferentes passagens memoráveis e lembradas até hoje por meio tanto do livro sagrado, quanto pela magistral escultura de Michelangelo Buonarroti. Davi foi quem venceu o gigante Golias e foi pai de Salomão, além de ser um dedicado dirigente que conseguiu unificar e prosperar o seu reino, bem como exímio e prolífico salmista.
Pode-se destacar que o rei Davi foi um dos principais autores das canções e hinos de adoração a Deus. Praticamente metade dos salmos é de sua autoria. Louvar ao criador e sua bondade é parte da rotina dele: “Eu sempre darei graças a Deus”. Dar graças é agradecer, de ser contente, de saber dos vínculos, desejos e até mesmo obrigações do filho para com o seu Pai. Não é uma visão de pequenez, mas o contrário. É a liderança alicerçada no crescimento do universo.
Por meio do alinhamento entre o indivíduo e as forças cósmicas, é possível adentrar em uma lógica de que o mundo conspira para quem faz e pratica o bem. Ao invés de remar contra a maré, de ir de encontro com a correnteza do bem, da beleza e da verdade que progridem e expandem rumo ao infinito.
Quem dá graças a Deus toma para si a confiança e a responsabilidade que a existência é para ser aproveitada de forma justa e responsável. É essencial que a maturidade do filho venha para que o Pai possa repassar novas responsabilidades, tarefas e administrações. Mais do que o filho rebelde, o rebento responsável que agradece e faz do bem e do progresso sua linha de trabalho e vida.
Fonte: Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.