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Burnout Materno: saiba como identificar os sintomas

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A coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Lorena Fleury, explica que a síndrome de Burnout Materno é um distúrbio causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho que é exercido. “Diferentemente da depressão, o burnout é o limite físico e emocional atingido no seu máximo grau, quando há a sensação de não conseguir lidar com todas as áreas como casa, trabalho, cuidados com os filhos, caracterizado pelo estresse e tensão emocional. Os sintomas começam na esfera emocional: exaustão, alterações repentinas de humor, sentimento de derrota e insegurança e irritabilidade”, pontua.

Segundo a psicóloga, os sintomas podem ser percebidos, tanto logo após o nascimento da criança, quanto nos primeiros anos de idade. “Vale destacar que não é somente os cuidados maternos, mas com todas as demandas direcionadas a esta mãe. É necessário aceitar que não é preciso dar conta de tudo o tempo todo de forma impecável é muito importante”, ressalta.

A especialista explica que muitas mães não sabem que estão passando pelo distúrbio pelo fato acreditarem que esta seja uma situação comum. “A diferença entre o cansaço habitual e o esgotamento, está na intensidade e na quantidade de vezes que isso ocorre. Não é normal se sentir cansada o tempo todo, nem sentir culpa. O desenvolvimento da síndrome de Burnout acontece quando o ambiente exige muito mais do que a pessoa pode exercer. Ou seja, é uma carga alta de estresse emocional gerado em consequência de exigências extremas”, completa. 

Como identificar? 

Os sintomas da síndrome de Burnout Materno podem ser físicos ou psicológicos, sendo que a mãe pode apresentar: 

– Sentimento constante de culpabilidade; 

– Cansaço mental e físico excessivos, mesmo após o descanso; 

– Falta de interesse ou prazer em cuidar do filho; 

– Insônia; 

– Dificuldade de concentração; 

– Perda de apetite; 

– Irritabilidade e agressividade; 

– Lapsos de memória; 

– Baixa autoestima e insegurança; 

– Desânimo e apatia; 

– Dores de cabeça e no corpo; 

– Negatividade constante; 

– Tristeza excessiva. 

“Cada caso é um caso e eles não podem ser tratados de formas generalizadas, mas o burnout requer que a pessoa faça terapia e acompanhamentos com um ou uma profissional da área da saúde de forma constante. Esse sentimento, muitas vezes, é acompanhado de uma sensação de anulação como indivíduo. É comum as mães cobrarem excelência de si mesmas, mas se preservar pode ajudar a evitar o esgotamento. Além disso, algumas mães ainda não têm coragem de revelar suas dificuldades por causa da sensação de julgamento social”, alerta.


Fonte: Comunicação da  Anhanguera

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