A singeleza dos ensinamentos de Cristo requer mais vontade para sua implementação do que o brilhantismo intelectual para a compreensão. O mestre Nazareno não fez rodeios com palavras, tampouco escondeu a luz sob o alqueire do mundo. Colocou de modo simples os seus dois únicos mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Palavras simples, mas de difícil implementação e aprendizagem prática.
O trabalho e a disciplina de implementar as obras em prol do amor faz com que tenhamos que nos levantar contra as nossas próprias más inclinações. Nossas pedras do passado são inúmeras e pesadas, mas não impossíveis de serem retiradas uma a uma, como em um exercício disciplinado de sacrifícios e esforços. A vontade consegue movimentar recursos que nos permite o aprimoramento a cada dia. Uma tarefa contínua de progresso e desenvolvimento que visa a maturidade e a perfeição do ser.
Para tornar viável e seguro este projeto, as orientações pessoais que devemos ter no mundo é de buscar as lições de Jesus Cristo para que as transições e as turbulências da existência fortaleça a nossa navegação. É essencial que tenhamos prudência, mas sem medo de seguir adiante apesar das dificuldades. Como diz o ditado, “mar calmo não forma bons marinheiros”.
Quem aprende a desafiar a si e a implementar sua reforma interior para a multiplicação das virtudes acelera sua aprendizagem no mundo-escola. Mais do que meros alunos, devemos aspirar a afinidade e a união com Cristo.
Por Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.