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Consciência plena

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O ser humano integral constitui muito mais do que a simples parte consciente. A clássica metáfora do “iceberg”, com o lado visível constituindo o consciente e a parte submersa o inconsciente retrata bem a relação. Neste caso, este último desempenha muito mais funções e exerce influências na pessoa sem que esta perceba. É preciso sair do automatismo da vida e da correria do dia a dia para que o lado consciente possa compreender melhor o que se passa internamente. O reino interior é sutil e tê-lo como inimigo pode representar autêntico caminho para resultados duvidosos. Alinhar-se então com o inconsciente e ter a leveza de uma consciência total pura simboliza mais do que a trilha de uma paz interior, mas a possibilidade de progredir para aquilo que é necessário. Estas são as recomendações do apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso: “guardando o mistério da fé numa consciência pura” ( I Tim, 3:9).

Consciência plena

Agir com vistas ao bem geral, a caridade desinteressada, o aprimoramento contínuo, o trabalho disciplinado são algumas das tarefas que permitem este alinhamento geral. É com vistas ao progredir infinito e rumo às luzes superiores da vida que tanto uma quanto a outra parte se intercambiam. Por isso é fundamental combater o ego, a vaidade e o orgulho para que não se caia nas armadilhas de se enveredar por longos caminhos de refazimentos. O caminho reto através do desenvolvimento moral permite essa situação. Mais do que a riqueza passageira, ou as armadilhas do materialismo, a paz interior que aflora de dentro. Jesus Cristo é o caminho para a consciência plena de conquistas e realizações.

Por Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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