É possível medir as capacidades de outra pessoa pelo fato dela ter alguma deficiência? Essa tentativa preconceituosa e comum é classificada como capacitismo. O ato ocorre por meio de determinadas formas de tratamento, comunicação e práticas, além de barreiras físicas, arquitetônicas e atitudinais que impedem o pleno exercício da cidadania por essas pessoas.
Para reforçar a importância da inclusão e combater o preconceito, os ministérios da Saúde e o dos Direitos Humanos e da Cidadania estão promovendo a cartilha “Combata o capacitismo”. O documento foi lançado em 2023 pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). Com uma linguagem simples e direta, a cartilha apresenta dicas e orientações destinadas à população brasileira para o enfrentamento a este tipo de comportamento.
O material traz ainda definições como a do capacitismo institucional, uma forma de discriminação que se manifesta pela reprodução de discursos que reforçam concepções de passividade, de opressão e de invisibilização. E aborda o contexto da deficiência como um produto social, alertando que naturalizar a exclusão é antiético e depõe contra a humanidade de quem faz isso.
Termos capacitistas
A cartilha “Combata o capacitismo” apresenta dicas para substituições de termos preconceituosos usados no dia a dia.
Confira abaixo:
Fonte: Ministério da Saúde