Toda mudança pede adaptação. Algumas fáceis e exequíveis, outras nem tanto. A efetividade ao longo do tempo consiste em acelerar o processo de adaptação com os menores custos e os êxitos são alcançados conforme a combinação entre intenções e recursos, conhecimentos e resultados. Mais do que o vencedor de uma única batalha, as conquistas repetitivas e sequenciais que auxiliam na pavimentação da vitória maior. Toda mudança gera uma nova situação e condição, mas que é pelo acúmulo dos pequenos passos do progresso que se alcançam os rumos essenciais para os novos tempos.
A tarefa de seguir e imitar Cristo não é algo fácil, tampouco irreal. É vital que o discípulo se alinhe com o mestre para vir tanto a naturalidade quanto a ajuda do destino. Em outras palavras, o universo conspira a favor dos bons, ainda que nem todos estejam aptos a penetrar na Graça Divina. Mais do que o milagre, a esperança e a ação voluntária para a consagração do ser de Deus. Agir no bem é repreender as más tendências pessoais e a ênfase nas boas inclinações. Quem se desidentifica com o mal e se identifica com o bem não há surpresas nas paisagens além túmulo.
Cada indivíduo colhe o que mesmo ajuntou e toda mudança significa se desafiar e aprender as benditas lições de aperfeiçoamento transpessoal.
Felizes daqueles que não se acostumaram com o mal e tampouco com as próprias imperfeições. Com esforços e trabalho disciplinado aparecem as boas obras. Nada para a aparência, mas pela disposição em se aproximar de Deus.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp