Não é de se admirar que, para aqueles que fazem o bem, o Universo conspira a seu favor e tudo acaba dando certo, mesmo que as aparências enganem. É o resultado final que conta, apesar de que dentro do processo pode haver etapas de mais ou menos sacrifícios e que, a cada momento, somos convidados a dar o nosso testemunho. Como legítimos apoiadores de Jesus Cristo, todo aprimoramento no comportamento é sinal de progresso na escala celeste.
Mas, podemos escolher, como batráquios de nos remoer nos pântanos da culpa e do remorso, ou então, como legítimas borboletas luminosas de aproveitar os recursos e oportunidades para construir o próprio casulo transformador. Somos sempre convidados, mas fica o livre arbítrio do aceite nas empreitadas do alto. Mais do que a necessidade de inspiração, a força de vontade para levar a cabo o que é preciso, mesmo contra a zona de conforto ou o bem-estar momentâneo do ego.
Quando se faz o bem com vistas ao progresso geral, há a libertação das emoções e também, de agir com vistas aos objetivos necessários. Não se paralisar em nenhuma fase é fundamental para o acúmulo do progresso individual. Mesmo que as vitórias sejam pequenas, cada passo é um avanço.
Mais do que os bens terrenos, o patrimônio imaterial e as luzes pessoais que dão testemunho de nossa evolução.
Portanto, quando tudo dá certo no final, não é acaso, tampouco sorte ou azar, mas merecimentos e conquistas atemporais do ser que vem se esforçando há tempos. O esforço de aprimoramento e das lutas internas contra as suas más tendências se paga no devido tempo de Deus.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.