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Trilhas da perfeição

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Errar faz parte do processo de aprendizagem e de crescimento. Quando se arrisca mais, tal como na atividade de inovação ou na realização de algo inusitado e ousado, errar é uma maneira de descobrir o que não serve, daquilo que funciona. Todavia, ficar remoendo e carregando a culpa de eventuais falhas e contratempos se torna fardo que faz perder oportunidades e desperdiçar talentos. É essencial que haja a responsabilidade e que nenhum erro seja esquecido. Todavia, é preciso que o mesmo seja aceito como parte do processo de aprendizagem. É assumir equívocos e trabalhar de modo a dignificar o passado e a aprendizagem com vistas ao futuro. Quem assume as responsabilidades e encara o mundo como uma grande escola, as lições preciosas vêm com o passar do tempo e das reflexões. E pelas provas difíceis que os conhecimentos e competências são verdadeiramente testados. Ademais, para os que acertam, o merecimento de buscar voos mais altos e desafiadores, tal como nas séries escolares. Não se espera uma prova de filosofia para um iniciante na alfabetização, tampouco o contrário. Vir de modo proporcional é uma maneira de manter o interesse e de se desafiar constantemente.

Mais do que a culpa infantilizada, com punições e castigos “eternos”, a redenção pelo esforço, conhecimento e trabalho. Deus busca colaboradores maduros e responsáveis e, tal como Pai amado, faz da existência uma legítima prova de aperfeiçoamentos e superação. A educação e a verdade não apenas são terapêuticas, como também possibilita o avanço do ser nas trilhas da perfeição.

Trilhas da perfeição

Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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