Em suas diversas ocasiões, a existência pede decisões e ações no mundo. Todavia, nem sempre o indivíduo consegue manter o equilíbrio com o dinamismo necessário.
Não raro, o infortúnio aparece como maneira de desafiar e testar os limites e os conhecimentos, bem como de brindar com a experiência que enriquecerá o ser. Somos não apenas escravos de nossas decisões e ações, mas também construtores de nossa vida. A liberdade de escolha permite o amadurecimento em conjunto com as consequências mais ou menos felizes.
Deus é o pai misericordioso que nos integra tanto com o nosso passado, quanto com o futuro. Apesar do requerimento dos esforços de melhoria, Ele não perde a esperança e o carinho por seus filhos. A transitoriedade da vida carnal não é um mero desperdício, tampouco estagnação eterna.
O progresso do indivíduo se alinha com a expansão do universo. Encontrar e cultivar este ritmo harmônico de progresso representa a tarefa do gestor de si. De evitar as armadilhas do ego, da matéria e das paixões inferiores ao mesmo tempo que desenvolve as habilidades e os conhecimentos superiores.
O amor, tônico vital para este enlace superior, proporciona o ânimo e a correta educação para o enfrentamento das dificuldades. Mais do que a simples operação do hedonismo imediato e passageiro, a busca de algo durável e de valor.
O tempo é implacável no descortinamento dos acertos da vida, deixando para trás as misérias e ilusões da matéria. Portanto, felizes daqueles que compreenderam as verdades de Jesus Cristo para se harmonizar em todas as ocasiões da vida.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.