Em 16 de outubro se celebra o Dia Mundial da Alimentação. A data é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), e busca conscientizar a população acerca de questões nutricionais. É o caso da alimentação saudável, que deve ser rica em nutrientes, evitando o excesso de açúcares e ultraprocessados.
A questão alimentar pode ser um desafio, ainda mais quando se trata da oferta de alimentos variados para as crianças. Por isso, a nutrição infantil é um processo que exige paciência e algumas técnicas podem ser úteis para introduzir a alimentação saudável na vida dos pequenos.
Comece cedo com os bons hábitos
Segundo estudos publicados no periódico americano Pediatrics, os hábitos alimentares se consolidam no início da vida. Por isso, quanto mais cedo for a introdução de comidas saudáveis, maior será a aceitação, e mais fácil será manter essa tendência a longo prazo.
Além disso, a nutrição infantil é fundamental para o crescimento, desenvolvimento e saúde. Por isso, investir em diversos vegetais e frutas é uma estratégia essencial para ampliar o paladar das crianças. Variar o modo de preparo e a apresentação também costuma apresentar benefícios, já que os pequenos experimentam diferentes estímulos visuais, texturas e aromas.
Uma dica valiosa para os pais é utilizar a Guia Alimentar para a População Brasileira na hora do preparo das refeições. O material é uma produção do Ministério da Saúde que traz orientações para promover uma alimentação balanceada, tornando-se um instrumento de apoio para as ações de educação alimentar e nutricional no país.
Dessa forma, é possível acessar um conjunto de recomendações que auxiliam na saúde, desde a escolha ideal dos alimentos, até a forma correta de combiná-los nas refeições.
Assim, é por meio de estratégias simples que abusam da criatividade, da persistência e do exemplo que uma rotina equilibrada se torna uma possibilidade. Confira dicas da Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, para ensinar as crianças a comerem de maneira saudável:
Criatividade
A variedade alimentar é muito importante para o crescimento saudável. Normalmente, os pequenos tendem a rejeitar novos alimentos em um primeiro momento. Por isso, é preciso oferecer outras vezes, e, de preferência, combinar a outro alimento que seja do agrado da criança. É o caso de comidas que fogem ao hábito da criança, provocando estranhamento.
A diversidade de ingredientes em cada refeição ajuda a garantir que a criança receba os nutrientes necessários para seu desenvolvimento ideal. Segundo as diretrizes nutricionais da Academia Americana de Pediatria, se recomenda incluir vegetais, frutas, grãos, laticínios com baixo teor de gordura (após os 2 anos) e fontes proteicas de qualidade na alimentação infantil.
Ação
Ensinar os pequenos a tomar decisões saudáveis e nutritivas por si mesmos aumenta a probabilidade de torná-los saudáveis na idade adulta.
Uma ideia é levar a criança ao supermercado para que possa escolher algumas frutas ou vegetais. Torná-la parte do processo é fundamental para estabelecer hábitos duradouros. Outra dica é permitir que escolha pratos, copos e talheres divertidos durante o momento das refeições, tornando o momento prazeroso.
Persistência
Durante a introdução alimentar saudável é importante que pais e mães mantenham a calma. Uma postura comum que deve se evitar é o ato de barganha, no qual as refeições se associam a uma recompensa posterior, como a sobremesa. Essas abordagens prejudicam o desenvolvimento de um novo hábito e dificultam o entendimento de que é importante experimentar os alimentos para saber se agrada ou não ao paladar.
Exemplo
O comportamento infantil é um espelho dos exemplos dos pais. Por isso, hábitos como comer sentado à mesa, com atenção à refeição, alimentar-se de maneira saudável e regularmente, são condutas esperadas primeiramente dos adultos. Desse modo, a repetição dos costumes será mais natural e fluirá de forma agradável.
Rotina
Programar uma rotina estruturada em três refeições e dois lanches por dia é o ideal para garantir uma nutrição completa. Para isso, manter as crianças bem alimentadas e ensiná-las que, se elas não se alimentarem naquele momento, deverão esperar até a hora do próximo lanche, é fundamental para estabelecer constância e fortalecer o entendimento da importância das refeições.
Fonte: Saúde em Dia