21/12/2014 06h20
Lançamento do Livro ‘Alma Viajante’, dia 23 de dezembro, a partir das 19:30 hs na Morada dos Baís.
Rui Spínola Barbosa, natural de Bataguassu, nascido aos 06 de maio de 1964, cirurgião dentista formado pela FOPP – Faculdade de Odontologia de Presidente Prudente, turma de 1985. Fez do exercício da profissão um sacerdócio com a missão de tirar a dor e devolver o sorriso de seus pacientes, sem distinção, quer fossem particulares ou oriundos dos projetos sociais que executou com afinco, por muitos anos, ou como Oficial Dentista, R/2, do Exército Brasileiro, nas Unidades nas quais serviu, 18 Blog, HG e CG e 20º RCB em Campo Grande e a lª Bat 6GACos Forte de Coimbra, no coração do Pantanal, onde, além da função de odontólogo, foi Oficial de Relações Públicas da Unidade com destaque por ser o responsável pela criação do Museu do Forte em 1986.
Na infância, era o companheiro nas andanças políticas do pai, Sr. Adonel Elias Barbosa, duas vezes prefeito de Bataguassu. Registra-se que Spínola sempre foi aconselhado pela mãe, Sra. Neuza Spínola de Oliveira Barbosa, in memoriam, que lhe dera o nome de Rui Barbosa em homenagem ao conterrâneo da família, o grande Jurista Rui Barbosa de Oliveira. A mãe temia ver o filho envolvido com política e não escondia a preferência por ver o filho doutor. Fato marcante na infância de Spínola foi ser presenteado pelos pais com a coleção “Águia de Haia” e a “Antologia” e “Discursos de Rui Barbosa”.
Spínola veio de uma família de onze irmãos, e aos 21 anos já estava formado, mas a mãe não pôde ver o sonho realizado, pois veio a falecer quando ele ainda cursava o terceiro ano de faculdade. O destino prega peças e utiliza caminhos permitidos pelo Criador, esteio das escolhas e formação do estreante autor ao longo dos 50 anos vividos.
“Alma Viajante” é a tradução de sentimentos na essência de quem muito amou, sorriu e chorou, claramente evidenciado através pelos textos aqui publicados. Alguns chamam de poesias, outros intitulam poemas. Rui Spínola fala que o teclado ruge o que o coração sente, esse não mente, e que na verdade são apenas alguns devaneios colhidos na viagem rumo ao destino chamado vida, em que muitas vezes a ponta das fiéis e companheiras canetas “bics” cumprem a ordem de pintar as misturas de amor e dor. Certo é que partilhar sua experiência de ser vivente por meio do compêndio exposto reafirma que sentimentos existem, tanto ferem, quanto são feridos, mas, na viagem da vida é possível sobreviver sem perder a essência do amor que, para Spínola, “é eterno, dura para sempre”. “Alma Viajante” é o primeiro de muitos outros que ainda virão. Para 2015, novos projetos. Nossa editoria selecionou dezenas de crônicas do autor, que, pela riqueza de seu conteúdo, certamente será sucesso.